Entidades Gestoras Estruturantes e Não-Estruturantes: O Que Está em Jogo na Logística Reversa
Operadores
Sustentabilidade
ESG
Logística Reversa
A logística reversa no Brasil cresce com a PNRS, exigindo entidades estruturantes para formalizar cooperativas e garantir o fluxo de recicláveis. A Polen destaca-se com capacitação e infraestrutura, assegurando sustentabilidade e cumprimento das metas ambientais.

A logística reversa no Brasil vem ganhando destaque à medida que empresas buscam se adaptar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Com a crescente pressão para recuperar e reciclar materiais pós-consumo, a gestão eficiente da cadeia de reciclagem tornou-se não apenas uma obrigação legal, mas também um fator estratégico para garantir a sustentabilidade dos negócios. Neste cenário, a escolha entre uma entidade gestora estruturante ou não-estruturante é fundamental para definir o sucesso das empresas em seus objetivos de sustentabilidade.

Entidades gestoras estruturantes são reconhecidas pelo compromisso de apoiar e investir continuamente na cadeia de reciclagem, acompanhando de perto os resultados para promover a formalização das cooperativas e fortalecer a rede de reciclagem. Priorizamos a capacitação dessas cooperativas, focando em indicadores sociais e demográficos, como a distribuição de gêneros, além de fornecer suporte em gestão financeira e aprimorar as práticas de segurança no trabalho.

Legalmente, o programa de logística reversa que pretende adotar um modelo estruturante deve observar os critérios estabelecidos na legislação federal. O Decreto Federal nº 11.413/2023, que regulamenta os sistemas de logística reversa em âmbito nacional, considera estruturante o projeto que cumpra, cumulativamente, os seguintes requisitos:

  • Tenha mais de 50% da sua meta de recuperação de embalagens em geral cumprida por meio de parceria, com prazo mínimo de doze meses de duração, com catadoras e catadores, individuais ou organizados;
  • Possua metodologias de implementação junto às organizações de catadoras e catadores que prevejam a realização de diagnósticos, planos de ação e investimento financeiro em frentes como infraestrutura, regularização, assessoria técnica e formalização;
  • Crie, amplie e melhore a infraestrutura necessária para as atividades de retorno e de triagem de todas as embalagens;
  • Transfira conhecimento para o corpo de profissionais técnicos do Poder Público municipal; e 
  • Execute ações de educação ambiental da população local.

Desta forma, somente os projetos que atenderem a todos os critérios acima poderão se qualificar para emissão do Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral (vide art. 9º do Decreto Federal nº 11.413/2023).

Já as entidades não-estruturantes, por outro lado, estão apenas movimentando massa, sem impacto significativo no fortalecimento da cadeia. Sem estruturação progressiva, a gestão da logística reversa torna-se frágil, comprometendo não só a capacidade de cumprir as metas progressivas impostas pela legislação em âmbito federal e estadual, mas também a oferta de massa reciclada no mercado.

Esse ponto é crucial, pois a reciclabilidade no Brasil ainda enfrenta sérios desafios. Apesar dos esforços crescentes, os índices de reciclagem de materiais como plástico, vidro e papel ainda estão longe de atender à demanda de todas as empresas que precisam cumprir suas metas de logística reversa. No Brasil, em 2022, apenas 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos gerados foram reciclados. Com a responsabilidade de recuperação progressiva imposta sobre as empresas pelo governo federal, que atualmente compromete a empresa em recuperar 30% da massa produzida em um ano, a falta de uma cadeia de reciclagem bem estruturada pode ter um efeito significativo no fornecimento de materiais recicláveis. As entidades gestoras não-estruturantes, sem um comprometimento real com a organização integrada da cadeia e seu desenvolvimento, muitas vezes operam de maneira fragmentada, criando interrupções e falhas no processo de coleta e processamento de materiais recicláveis, ou somente inflacionando mercados. Como resultado, a massa reciclada disponível tende a se manter a mesma, enquanto a demanda por ela só aumenta, encarecendo e dificultando o processo da logística reversa de embalagens, agravando um cenário que já é desafiador. Além disso, essas entidades frequentemente revelam uma postura desinteressada na transformação social, priorizando soluções superficiais que, sem o fortalecimento das cooperativas, comprometem o futuro do sistema, limitando o impacto positivo que uma cadeia estruturada poderia gerar e trazendo dificuldades para o compliance dos seus próprios clientes no curto e médio prazo.

À medida que essa falta de estrutura se agrava, o problema torna-se ainda mais sensível com o aumento da demanda por materiais reciclados. Existe hoje um número crescente de empresas conscientes de suas obrigações legais e buscando atender às metas de recuperação de resíduos, a pressão sobre o mercado de recicláveis só aumenta. Agora, o que já é escasso pode se tornar ainda mais raro: a massa reciclada disponível pode simplesmente não ser suficiente para atender a todas as necessidades do mercado. As entidades não-estruturantes, ao não conseguirem coordenar uma cadeia eficiente, contribuem diretamente para esta escassez, alimentando um ciclo de insuficiência que acaba por impactar a todos. Sem uma base sólida e crescente de fornecimento, as empresas que dependem dessas entidades enfrentarão uma corrida por essa matéria-prima, e muitas não conseguirão garantir o acesso necessário para cumprir suas metas de compliance, ficando vulneráveis a penalidades legais e à elevação exponencial de custos operacionais.

O resultado disso é previsível: à medida que a massa disponível para compensação diminuir relativamente, o preço da tonelagem de materiais reciclados vai disparar. Empresas que dependem de entidades gestoras não-estruturantes, que não conseguem garantir um fluxo consistente de material reciclado, estarão em desvantagem. A competição por essa massa escassa será intensa, e aquelas que não estiverem preparadas para lidar com o aumento dos custos e a falta de oferta poderão enfrentar sérias consequências financeiras, além de correr o risco de não cumprir as exigências legais. Neste ponto, a sustentabilidade deixa de ser apenas uma preocupação ambiental e se transforma em uma questão econômica crucial.

É nesse contexto que as entidades gestoras estruturantes ganham ainda mais relevância. Elas são capazes de criar um sistema integrado, progressivo e eficiente, que assegura a coleta e processamento adequados dos resíduos, garantindo a disponibilidade de massa reciclada mesmo em um cenário de alta demanda. Essas entidades, ao investirem em tecnologia, logística, infraestrutura e parcerias estratégicas, conseguem manter um fluxo constante de materiais reciclados, protegendo suas empresas parceiras dos efeitos da escassez e da escalada de preços.

A Polen, por exemplo, é uma dessas entidades estruturantes que se destacam por sua capacidade de lidar com a complexidade da logística reversa de maneira eficiente e inovadora. Com uma abordagem científica e com foco em resultados, a Polen estrutura a cadeia de reciclagem de forma a garantir que cada etapa do processo seja gerida de maneira transparente e otimizada. Ao integrar cooperativas e outras redes de coleta e processamento, a Polen assegura que seus parceiros não apenas cumpram suas metas, mas também tenham acesso contínuo à massa reciclada necessária, independentemente da alta demanda do mercado.

Ao final, o que está em jogo vai muito além do simples cumprimento legal. A escolha de uma entidade gestora estruturante não só assegura o atendimento às exigências, mas também protege as empresas contra um futuro de escassez e elevação de custos da massa reciclada. Em um cenário onde o mercado está cada vez mais competitivo e focado em sustentabilidade, optar por uma entidade não-estruturante é investir no fracasso — tanto no cumprimento das metas de logística reversa quanto na viabilidade econômica. Trabalhar com uma entidade estruturante, como a Polen, não é apenas uma questão de cumprir obrigações, mas sim de garantir resiliência, eficiência e sucesso em um ambiente em que os recursos reciclados serão cada vez mais disputados. Quando o futuro da sua empresa e do meio ambiente estão em jogo, não há espaço para escolhas que não estejam à altura dos desafios.

Entidades Gestoras Estruturantes e Não-Estruturantes: O Que Está em Jogo na Logística Reversa
Operadores
Sustentabilidade
ESG
Logística Reversa
October 31, 2024 3:59 PM
A logística reversa no Brasil cresce com a PNRS, exigindo entidades estruturantes para formalizar cooperativas e garantir o fluxo de recicláveis. A Polen destaca-se com capacitação e infraestrutura, assegurando sustentabilidade e cumprimento das metas ambientais.

A logística reversa no Brasil vem ganhando destaque à medida que empresas buscam se adaptar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Com a crescente pressão para recuperar e reciclar materiais pós-consumo, a gestão eficiente da cadeia de reciclagem tornou-se não apenas uma obrigação legal, mas também um fator estratégico para garantir a sustentabilidade dos negócios. Neste cenário, a escolha entre uma entidade gestora estruturante ou não-estruturante é fundamental para definir o sucesso das empresas em seus objetivos de sustentabilidade.

Entidades gestoras estruturantes são reconhecidas pelo compromisso de apoiar e investir continuamente na cadeia de reciclagem, acompanhando de perto os resultados para promover a formalização das cooperativas e fortalecer a rede de reciclagem. Priorizamos a capacitação dessas cooperativas, focando em indicadores sociais e demográficos, como a distribuição de gêneros, além de fornecer suporte em gestão financeira e aprimorar as práticas de segurança no trabalho.

Legalmente, o programa de logística reversa que pretende adotar um modelo estruturante deve observar os critérios estabelecidos na legislação federal. O Decreto Federal nº 11.413/2023, que regulamenta os sistemas de logística reversa em âmbito nacional, considera estruturante o projeto que cumpra, cumulativamente, os seguintes requisitos:

  • Tenha mais de 50% da sua meta de recuperação de embalagens em geral cumprida por meio de parceria, com prazo mínimo de doze meses de duração, com catadoras e catadores, individuais ou organizados;
  • Possua metodologias de implementação junto às organizações de catadoras e catadores que prevejam a realização de diagnósticos, planos de ação e investimento financeiro em frentes como infraestrutura, regularização, assessoria técnica e formalização;
  • Crie, amplie e melhore a infraestrutura necessária para as atividades de retorno e de triagem de todas as embalagens;
  • Transfira conhecimento para o corpo de profissionais técnicos do Poder Público municipal; e 
  • Execute ações de educação ambiental da população local.

Desta forma, somente os projetos que atenderem a todos os critérios acima poderão se qualificar para emissão do Certificado de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral (vide art. 9º do Decreto Federal nº 11.413/2023).

Já as entidades não-estruturantes, por outro lado, estão apenas movimentando massa, sem impacto significativo no fortalecimento da cadeia. Sem estruturação progressiva, a gestão da logística reversa torna-se frágil, comprometendo não só a capacidade de cumprir as metas progressivas impostas pela legislação em âmbito federal e estadual, mas também a oferta de massa reciclada no mercado.

Esse ponto é crucial, pois a reciclabilidade no Brasil ainda enfrenta sérios desafios. Apesar dos esforços crescentes, os índices de reciclagem de materiais como plástico, vidro e papel ainda estão longe de atender à demanda de todas as empresas que precisam cumprir suas metas de logística reversa. No Brasil, em 2022, apenas 4% dos quase 82 milhões de toneladas de resíduos gerados foram reciclados. Com a responsabilidade de recuperação progressiva imposta sobre as empresas pelo governo federal, que atualmente compromete a empresa em recuperar 30% da massa produzida em um ano, a falta de uma cadeia de reciclagem bem estruturada pode ter um efeito significativo no fornecimento de materiais recicláveis. As entidades gestoras não-estruturantes, sem um comprometimento real com a organização integrada da cadeia e seu desenvolvimento, muitas vezes operam de maneira fragmentada, criando interrupções e falhas no processo de coleta e processamento de materiais recicláveis, ou somente inflacionando mercados. Como resultado, a massa reciclada disponível tende a se manter a mesma, enquanto a demanda por ela só aumenta, encarecendo e dificultando o processo da logística reversa de embalagens, agravando um cenário que já é desafiador. Além disso, essas entidades frequentemente revelam uma postura desinteressada na transformação social, priorizando soluções superficiais que, sem o fortalecimento das cooperativas, comprometem o futuro do sistema, limitando o impacto positivo que uma cadeia estruturada poderia gerar e trazendo dificuldades para o compliance dos seus próprios clientes no curto e médio prazo.

À medida que essa falta de estrutura se agrava, o problema torna-se ainda mais sensível com o aumento da demanda por materiais reciclados. Existe hoje um número crescente de empresas conscientes de suas obrigações legais e buscando atender às metas de recuperação de resíduos, a pressão sobre o mercado de recicláveis só aumenta. Agora, o que já é escasso pode se tornar ainda mais raro: a massa reciclada disponível pode simplesmente não ser suficiente para atender a todas as necessidades do mercado. As entidades não-estruturantes, ao não conseguirem coordenar uma cadeia eficiente, contribuem diretamente para esta escassez, alimentando um ciclo de insuficiência que acaba por impactar a todos. Sem uma base sólida e crescente de fornecimento, as empresas que dependem dessas entidades enfrentarão uma corrida por essa matéria-prima, e muitas não conseguirão garantir o acesso necessário para cumprir suas metas de compliance, ficando vulneráveis a penalidades legais e à elevação exponencial de custos operacionais.

O resultado disso é previsível: à medida que a massa disponível para compensação diminuir relativamente, o preço da tonelagem de materiais reciclados vai disparar. Empresas que dependem de entidades gestoras não-estruturantes, que não conseguem garantir um fluxo consistente de material reciclado, estarão em desvantagem. A competição por essa massa escassa será intensa, e aquelas que não estiverem preparadas para lidar com o aumento dos custos e a falta de oferta poderão enfrentar sérias consequências financeiras, além de correr o risco de não cumprir as exigências legais. Neste ponto, a sustentabilidade deixa de ser apenas uma preocupação ambiental e se transforma em uma questão econômica crucial.

É nesse contexto que as entidades gestoras estruturantes ganham ainda mais relevância. Elas são capazes de criar um sistema integrado, progressivo e eficiente, que assegura a coleta e processamento adequados dos resíduos, garantindo a disponibilidade de massa reciclada mesmo em um cenário de alta demanda. Essas entidades, ao investirem em tecnologia, logística, infraestrutura e parcerias estratégicas, conseguem manter um fluxo constante de materiais reciclados, protegendo suas empresas parceiras dos efeitos da escassez e da escalada de preços.

A Polen, por exemplo, é uma dessas entidades estruturantes que se destacam por sua capacidade de lidar com a complexidade da logística reversa de maneira eficiente e inovadora. Com uma abordagem científica e com foco em resultados, a Polen estrutura a cadeia de reciclagem de forma a garantir que cada etapa do processo seja gerida de maneira transparente e otimizada. Ao integrar cooperativas e outras redes de coleta e processamento, a Polen assegura que seus parceiros não apenas cumpram suas metas, mas também tenham acesso contínuo à massa reciclada necessária, independentemente da alta demanda do mercado.

Ao final, o que está em jogo vai muito além do simples cumprimento legal. A escolha de uma entidade gestora estruturante não só assegura o atendimento às exigências, mas também protege as empresas contra um futuro de escassez e elevação de custos da massa reciclada. Em um cenário onde o mercado está cada vez mais competitivo e focado em sustentabilidade, optar por uma entidade não-estruturante é investir no fracasso — tanto no cumprimento das metas de logística reversa quanto na viabilidade econômica. Trabalhar com uma entidade estruturante, como a Polen, não é apenas uma questão de cumprir obrigações, mas sim de garantir resiliência, eficiência e sucesso em um ambiente em que os recursos reciclados serão cada vez mais disputados. Quando o futuro da sua empresa e do meio ambiente estão em jogo, não há espaço para escolhas que não estejam à altura dos desafios.

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