Como consumidores, a maioria de nós sabemos que as caixinhas longa vida são recicláveis, mas o que muitos desconhecem é que elas são compostas por camadas de diferentes tipos de materiais (papel cartão, plástico e alumínio), o que requer um pouco mais de atenção no processo de reciclagem das embalagens pós-consumo, uma vez que esses materiais precisam ser separados. Nada que a tecnologia não dê um jeito!
Há alguns anos a separação desses materiais que compõem a caixa longa vida acabava se tornando financeiramente inviável, não era simples e custava caro. Porém, hoje em dia, por intermédio da tecnologia, 100% da embalagem é reaproveitada após a separação dos materiais. É possível reutilizar os 75% do papel utilizado na composição da embalagem cartonada, bem como, o plástico e o alumínio que podem ser transformados em outros produtos, como placas e telhas para construção.
Em 2020, foram recicladas 108 mil toneladas de caixinhas longa vida no Brasil, o que corresponde a 43,7% de toda a produção do país. Como principal fabricante deste tipo de embalagem no mundo, a Tetra Pak vem investindo em iniciativas diversas que contribuem para que esse percentual cresça gradativamente.
Dentre os muitos parceiros que a Tetra Pak tem em seus projetos, e que prezam pela sustentabilidade, a Polen é um deles. O projeto Rede Longa Vida é fruto desta parceria, a iniciativa tem por objetivo incentivar a cadeia da reciclagem ao garantir um bônus de 20%, em valor, por tonelada adicional de caixas longa vida coletadas e recicladas por cooperativas e recicladoras.
COMO FUNCIONA O REDE LONGA VIDA
O Rede Longa Vida é um projeto customizado pela Polen para viabilizar o desejo da Tetra Pak em ampliar o percentual de reciclagem das embalagens cartonadas pós-consumo. O projeto tem como princípio a gestão de incentivos monetários à reciclagem de embalagens longa vida.
Para viabilizar o Rede Longa Vida, a Polen utilizou a sua tecnologia de “blockchain” para construir plataformas personalizadas para os catadores e para as empresas que compram a matéria-prima. Com isso, ficam registradas todos os dados de coletas, compra e venda das caixinhas da Tetra Pak. E, periodicamente, será possível avaliar os dados, entender se as taxas de reciclagem subiram e melhorar o sistema, se necessário.
Ao falar sobre o diferencial do projeto, Renato Paquet, CEO da Polen afirma: “A plataforma dá a certeza por parte de todos os envolvidos no processo de reciclagem, de ponta a ponta, de que os resíduos coletados efetivamente foram reutilizados e se transformaram em novos produtos”.
Um piloto do projeto começou a rodar no último mês de abril, junto à maior recicladora de embalagens longa vida do país, a Revita. A empresa já recicla o volume mensal de 1 mil toneladas, ao entrar para o Rede Longa Vida já conseguiu reciclar um adicional de 150 toneladas por mês.
Em entrevista recente ao Jornal Valor Econômico, a diretora de sustentabilidade da Tetra Pak para Brasil e Cone Sul, Valéria Michel, afirmou que está otimista com a escalada do projeto com a Polen e com as demais iniciativas da empresa. “O investimento é significativo, mas desde o início do processo a Tetra Pak vem investindo muito na cadeia, que já existe e é economicamente viável”, afirmou Valéria ao Valor Econômico.
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